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SAOS – Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono.

É quando o fluxo aéreo nasobucal é interrompido por mais de 10 segundos durante o sono sendo estes eventos repetidos por mais de 5 vezes por hora de sono, ou seja, trinta ou mais paradas respiratórias durante sete horas de sono. É uma doença crônica e progressiva, incapacitante com alta mortalidade e morbidade.
Essa síndrome ocorre pela interrupção da passagem do ar através das vias aéreas superiores que estão obstruídas pela flacidez dos tecidos da garganta e ou pela redução do diâmetro das vias aéreas superiores. O tratamento pode ser multidisciplinar(cirurgião dentista capacitado em SAOS; ORL; Ortodontista e cirurgião BucoMaxiloFacial).

Os pacientes portadores dessa síndrome podem apresentar diversos sinais e sintomas, mas não necessariamente apresentam todos ao mesmo tempo. Estes pacientes podem apresentar obesidade, mandíbula pequena (queixo curto), sorriso gengival (exposição da gengiva quando sorri), língua volumosa, tonsilas hipertróficas, palato mole aumentado, úvula e amídalas hipertrofiadas, desvio de septo nasal, hipertrofia de cornetos nasais, ronco, paradas respiratórias, sonolência diurna, dores de cabeça e náusea matinal, grande movimentação na cama durante a noite, arritmia cardíaca, insônia, sonambulismo, despertares noturnos, poliúria (urinar várias vezes), enurésia (incontinência urinária), soliloquia (falar dormindo), fadiga muscular crônica, baixa de libido e impotência sexual.

O diagnóstico é obtido através do exame de polissonografia. Através deste exame pode-se obter o diagnóstico definitivo se o paciente é ou não portador da síndrome. Este exame é realizado em laboratórios especializados. Trata-se de um exame indolor, onde o paciente dorme uma noite e é monitorado em vários aspectos do sono. Exames de imagem, radiografias, tomografia computadorizada também são utilizados e podem ajudar a determinar o(s) provável(eis) local(is) da obstrução das vias aéreas.

Existem vários graus de apneias obstrutivas do sono: Suave – de 5 a 10 episódios / hora de paradas respiratórias; moderada – de 15 a 25 episódios/hora de paradas respiratórias e Severa – acima de 30 episódios/hora de paradas respiratórias Como consequência o portador da apneia tem transtornos sociais e psicológicos e pode vir a sofrer de: hipertensão arterial, arritmias cardíacas, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), entre outras patologias.

O tratamento pode ser multidisciplinar (cirurgião dentista capacitado em SAOS; ORL; Ortodontista e cirurgião BucoMaxiloFacial) e dependo do quadro do paciente pode ser clínico:
Emagrecimento para pacientes obesos; orientação quanto a posição de dormir; uso de CPAP ou BIPAP – aparelho com máscara nasal/bucal com pressão positiva ou aparelhos intra-orais.

Os aparelhos intra orais são confeccionados por cirurgiões dentistas com conhecimento na área da medicina do sono, de forma individualizada para cada paciente, de modo a pressionar a mandíbula mais para a frente fazendo com que a passagem do ar na garganta fique livre e desobstruída. O índice de melhora da apneia com o uso de aparelhos intra-orais chega a 87% dos casos. Embora não seja uma solução definitiva obtém um resultado excelente visando custo e benefício. Estes aparelhos são usados apenas na hora de dormir.

Ou pode ser cirúrgico. são várias consideradas isoladamente ou algumas simultaneamente, de acordo com o diagnóstico. Podem ser: cirurgia ortognática; expansão assistida cirurgicamente da maxila; mentoplastia; turbinectomia; septoplastia; entre outros.

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